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Secreção vaginal: o quanto é normal?

terça, 26 de julho de 2016

Já dizia Rita Lee que mulher é um bicho esquisito, todo mês sangra. Mas, mesmo quando não está sangrando, é difícil ver uma mulher completamente sequinha e isso acontece por conta dos corrimentos vaginais. Chamados também de secreção, é comum que eles aconteçam durante toda a vida, principalmente durante o período fértil, mas também podem significar que alguma coisa não vai bem: podem ser um sinal de doença ginecológica.

O importante é ficar de olho para saber identificar e, na dúvida, perguntar ao seu médico. Afinal, tudo que é tratado logo no início é muito mais fácil de ser curado. Aqui você vai entender o que são, quais o tipos de secreção e porque eles acontecem.

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Corrimento vaginal normal é clarinho e não tem cheiro
A secreção vaginal é comum a todas as mulheres, mesmo naqueles dias em que aumenta um pouquinho. Isso pode acontecer por vários motivos: estresse emocional, excitação sexual, durante a gravidez e no período de ovulação, que é justamente quando o ovário produz e libera o óvulo. No entanto, para ser normal, o corrimento vaginal deve ser clarinho, sem cheiro, sem dor e sem coceira, geralmente com aparência que lembra à da clara de ovo crua ou um pouquinho mais leitoso

Esse corrimento vaginal fisiológico pode ter origem no colo do útero e geralmente é uma combinação de células mortas, secreção de muco e bactérias naturais da própria flora vaginal. E ele tem até uma função específica, que é lubrificar e manter a vagina limpa, livrando-a, justamente, de infecções.

Como ela é estimulada pelo hormônio estrogênio, essa secreção pode aumentar de acordo com picos de produção do hormônio, inclusive pelo uso de pílulas anticoncepcionais, podendo chegar a ter entre 1 ml e 4 ml diários.

Odor forte ou cor alterada é sinal de secreção perigosa
O corrimento vaginal não fisiológico, conhecido como leucorreia, é justamente o contrário: ele tem coloração amarelo-esverdeada ou cinza, mau cheiro, traz coceira ou vermelhidão na vulva e dor durante o ato sexual, e até dor pélvica ou abdominal. Estes sintomas podem aparecer isolados ou em conjunto, mas seja qual for o caso deve haver uma investigação o mais rápido possível, porque geralmente é sinal de infecção - e pode acontecer de o parceiro também precisar de tratamento.



As causas mais comuns da leucorreia são:

Candidíase
Muito comum, é adquirida durante a relação sexual, pelo contato com roupas ou objetos contaminados, quando há baixa imunológica ou quando há higiene íntima inadequada. Neste caso o corrimento vaginal costuma trazer coceira e ser branco com grumos, e piora quando a área fica quente e úmida.

Tricomoníase
Doença sexualmente transmissível (DST), a tricomoníase causa uma infecção que origina uma secreção esverdeada ou acinzentada com prurido intenso, mas nem sempre tem odor forte.

Gardnerella vaginalis
Ela é uma bactéria da flora vaginal feminina e quando por algum motivo acontece um desequilíbrio as bactérias protetoras são substituídas pela gardnerella vaginalis. Como resultado acontece um corrimento com odor forte que geralmente é mais notado durante a relação sexual.

Gonorreia e clamídia
Ambas são DSTs que causam uma infecção no colo do útero (cervicite), originando um corrimento vaginal mucopurulento, de tonalidade amarelo-turvo. Os sintomas associados são dor ao urinar, irritação na vulva e sangramento pós-coito.

Outras causas
Apesar dessas serem as causas mais comuns, as secreções podem ocorrer por causa de herpes genital e HPV, mas alguns hábitos também podem contribuir para o aparecimento de corrimentos vaginais. Entre eles estão alguns bastante comuns até mesmo para a manutenção da higiene íntima, como o uso de protetores de calcinha perfumados, excesso de duchas vaginais, desodorantes íntimos e a permanência prolongada de absorventes higiênicos.

Por outro lado, o uso de jeans apertado, calcinhas com a proteção de cetim, seda ou renda e até meias-calças causam um grande abafamento na área genital propiciando o desenvolvimento de bactérias e fungos. O ideal é que a parte esteja sempre arejada e as roupas íntimas sejam de tecidos que deixam a pele respirar, como o algodão.

Uma pequena mudança de hábitos já pode ser um grande passo para a prevenção das secreções, mas prestando atenção diariamente nas características do corrimento vaginal será capaz de ter um diagnóstico médico precoce, evitando que a doença se desenvolva e cause qualquer tipo de estrago.

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