Os benefícios do jejum.
Seja por religião, costume, promessa, crença ou dieta, algumas pessoas têm o hábito de fazer jejum. A prática consiste em permanecer por um período de tempo sem ingerir nenhum alimento e, em alguns casos, também nenhum líquido. Cientistas e estudiosos acreditam que o jejum pode fazer muito bem a saúde, retardando o envelhecimento, diminuindo o risco de câncer e abaixando o nível de gordura corporal.
O jejum é um costume milenar, que sempre foi associado a purificação tanto do corpo como da mente. Muito comum entre os monges budistas, a prática é feita até pelos animais quando estão doentes e precisam se sentir melhor. Atualmente, já se sabe que os benefícios dessa prática são inúmeros, colaborando até para a melhora de doenças crônicas, como diabetes e epilepsia.
Benefícios do jejum
Com o jejum, nosso organismo consegue reciclar nutrientes, renovar a estrutura biológica, se livrar de toxinas, fortalecer a imunidade, produzir hormônios em deficiência e reciclar tecidos.
Os benefícios para os diabéticos e para os doentes cardíacos foram evidenciados por um grupo de cientistas dos Estados Unidos, que relatou que os grupos de mórmons que costumavam jejuar tinham 40% menos de chances de ter doenças de coração e baixa ocorrência da diabetes. Outro grupo de cientistas americanos também avaliou as reações de 30 pessoas que tomaram apenas água por 24 horas e constatou que o jejum realmente diminui a incidência de riscos vasculares.
Para a cura do câncer, o jejum também pode ser útil. Cientistas já associam a prática de jejum com a quimioterapia e radioterapia, pois a privação de alimentos torna as células mais vulneráveis ao tratamento.
Como fazer jejum?
Engana-se quem pensa que para usufruir dos benefícios do jejum basta apenas parar de comer. Tudo deve ser feito controladamente e com os cuidados necessários. Atualmente, um tipo de jejum tem se popularizado por ser mais simples de ser feito e trazer as mesmas vantagens: o jejum intermitente.
O jejum intermitente consiste em ficar sem se alimentar de 16 a 24 horas, incluindo a noite de sono na contagem. Esse padrão de intervalo entre refeições se assemelha muito a rotina alimentar dos nossos ancestrais. Uma pessoa saudável pode ficar esse período sem se alimentar e não se sentirá fraca nem incapacitada.
Quando fazemos jejum, os níveis de insulina do nosso corpo diminuem. Assim, passamos a produzir a nossa energia a partir do glicogênio armazenado nos músculos e no fígado. Quando esse se esgota, nosso corpo passa a usar a proteína dos músculos e ácidos graxos dos tecidos adiposos.
Alguns cuidados precisam ser tomados, como beber bastante água para manter o corpo hidratado, não compensar o período de jejum comendo exageradamente em seguida e não estar com nenhuma doença que possa ser piorada pela prática.
Dependendo da alimentação, uma pessoa pode ter mais facilidade ou mais dificuldade para fazer jejum. Por exemplo, alguém com uma alimentação baseada em carboidratos simples, costuma ter fome com mais frequência e por isso acha mais difícil ficar sem comer. Já alguém com uma dieta rica em gorduras boas, que trazem saciedade e incentivam o corpo a produzir energia através da cetogênese, terá muito mais facilidade para fazer o jejum, quase como um processo natural.
Para fazer um bom jejum, tenha confiança de que seu corpo não precisa de alimentos com tanta frequência. Aproveite o momento para relaxar, estudar ou até meditar. Não gaste esse período justamente pensando em comida ou quantas horas faltam para seu jejum acabar. Tenha em mente os benefícios e curta!
Você já conhecia os benefícios do jejum? Conte para gente!