A dor como 5º sinal vital, abordagens e tratamento.
Considerada como o 5°sinal vital desde 1996, a dor é um dos sintomas mais comuns e a causa mais frequente da busca por um médico. Ao passar a ser reconhecida como um dos sinais vitais – juntamente com temperatura corporal, frequência cardíaca, respiração e pressão arterial – a dor elevou o nível de consciência dos profissionais de saúde sobre a forma de tratar esse mal.
Ou seja, à medida que a abordagem clínica se ocupa de aliviar a dor do mesmo modo com que atua no restabelecimento dos outros sinais vitais, as chances de aplicar um tratamento mais adequado são maiores.
Como os sinais vitais podem auxiliar no diagnóstico e tratamento?
Ao incluir a dor como 5º sinal vital junto aos demais, a avaliação para diagnóstico e tratamento tende a garantir que o paciente receba as intervenções mais adequadas para o seu caso. Desse modo, é possível controlar a dor da mesma forma que se controla pressão arterial e temperatura, por exemplo.
Uma intervenção imediata, além de favorecer o paciente, auxilia no tratamento do problema que está por trás da causa da dor. Assim, ao aferir todos os sinais vitais, incluindo a dor, o profissional de saúde atua de maneira proativa para encontrar a melhor abordagem.
Importância de interpretar a dor como 5º sinal vital
Para que seja feita uma assistência integral ao paciente, o controle da dor é essencial. Isso significa que sua avaliação, bem como o registro sistemático e periódico da intensidade, é imprescindível para que o acompanhamento correto da evolução do paciente. E também para que sejam feitos os ajustes necessários no tratamento.
Contudo, vale lembrar que a dor é uma experiência subjetiva. Ela pode estar associada a um dano real dos tecidos. Mas também pode estar, em parte, ligada aos fatores emocionais. Por isso, pode-se dizer que a dor é "relativa", à medida que cada indivíduo sente mais ou menos dor ou resiste mais ou menos a ela, dependendo do seu estado mental.
Mas independente da definição e de sua aceitação, não há como determinar o grau de dor a partir de instrumentos físicos que tornem essa avaliação objetiva. Diferente de peso, temperatura, pressão arterial e pulso, que podem ser medidos com precisão.
Nesse sentido, ao mesmo tempo que se torna um desafio, interpretar a dor e considera-la como sinal vital é fundamental para proporcionar ao paciente o melhor tratamento.
Principalmente na clínica da dor, a utilização de métodos variados de mensuração é o diferencial dessa especialidade. Tais métodos podem ser classificados em escala unidimensional ou multidimensional.
Independente do modo como é mensurada, quando isso é feito de maneira apropriada, é possível determinar os riscos de um certo tratamento e os benefícios de outro. O que dá mais conforto e segurança ao paciente.
Principais causas da dor
As causas da dor são bastante variadas e multifatoriais. Em geral, a dor se origina de uma lesão ou inflamação nos tecidos. Sua ocorrência pode surgir a partir de fraturas, cortes, contratura muscular, infecção ou ainda por uma disfunção no sistema nervoso.
Além disso, condições como sedentarismo, má-postura, idade, peso, esforços repetitivos e até mesmo predisposição genética também podem ser a origem de dores crônicas.
Em todos os casos, buscar ajuda médica especializada é fundamental. Pois à medida que a dor é o nosso 5º sinal vital, as disfunções desse sinal precisam ser controladas. Assim como suas causas devem ser tratadas, devolvendo a qualidade de vida e o bem-estar para o indivíduo.
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