Como funcionam os anticoncepcionais?
Entre os diversos tipos de anticoncepcionais disponíveis no mercado, as pílulas são as mais utilizadas e comprovadamente as mais eficientes para evitar a gravidez. Elas são dosagens hormonais que o corpo feminino precisa receber logo após a menstruação e são compostas basicamente de dois hormônios, a progesterona e o estrógeno, que atuam bloqueando a ovulação do corpo.
Antes de começar a utilizar o medicamento, é importante a mulher se informar sobre os possíveis efeitos e reações que as pílulas podem causar. Por isso, aconselhamos conversar com um médico ginecologista antes de optar pelas pílulas ou outro contraceptivo.
Neste post, vamos explicar tudo sobre esse método, como sua atuação no organismo feminino e os cuidados necessários.
Como o anticoncepcional impede a gravidez?
As pílulas anticoncepcionais bloqueiam novos óvulos no corpo da mulher. Durante a dosagem do remédio não existe ovulação, e os que já estão no corpo são reabsorvidos e se transformam em outros componentes necessários para o bom funcionamento do organismo. No entanto, para que as pílulas não falhem, é preciso sempre manter a regularidade na sua ingestão, pois o encerramento do ciclo pode aumentar as chances de engravidar.
Como as pílulas podem ser tomadas?
No geral, os comprimidos devem ser tomados diariamente na mesma hora ou sem um intervalo muito longo. Após as 24 horas completas do último comprimido, a pílula ainda faz efeito por até 12 horas. Depois disso, a eficácia diminui e é bom procurar o médico antes de retomar a dosagem. No final de cada cartela, é necessário dar uma pausa de sete dias, tempo necessário para a mulher menstruar novamente.
Cuidados e efeitos colaterais
Os sintomas mais comuns que aparecem no início, devido à dosagem hormonal no corpo, são náuseas, dores de cabeça, seios mais sensíveis a toques, sangramentos vaginais leves e irregulares e pequeno nível de depressão. Após alguns meses, esses sintomas desaparecem ou diminuem.
A pílula é o único contraceptivo que passa pelo estômago e pelo fígado antes de cair na corrente sanguínea - os hormônios sempre passam pelo fígado, mas neste caso isso ocorre duas vezes. Esse processo deve ser levado em conta por quem sofre de problemas gastrointestinais ou hepáticos.
Vantagens das pílulas anticoncepcionais
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Depois dos 40 anos pode ajudar a combater a perda de cálcio ósseo (osteopenia ou osteoporose);
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Regula o ciclo menstrual;
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Reduz a cólica menstrual.
Conheça mais 8 métodos anticoncepcionais
Converse com seu médico e decida o que melhor atende às suas necessidades.
Anel vaginal
Espécie de silicone que combina os dois tipos de hormônios, que vão sendo liberados gradativamente. São 3 semanas de uso e uma de pausa. Ele deve ser inserido na vagina pela própria mulher. Não interfere nas relações sexuais e tem baixa incidência de efeitos colaterais.
Injetáveis
Os hormônios permanecem no músculo e são liberados à medida que esse tecido é irrigado pelo sangue. O tipo mensal leva estrogênio e progestagênio. Já o trimestral só tem progesterona sintética, que pode causar irregularidade do ciclo e inchaço. Ambas são injeções intramusculares aplicadas no braço ou nas nádegas.
Adesivos
Devem ser colados na pele semanalmente, durante 21 dias, perto do abdômen, coxa, nádegas ou costas. As doses de estrogênio e progestagênio são liberadas aos poucos. São eficazes e fáceis de usar.
Implante
Um bastonete do tamanho de um fósforo é inserido logo abaixo da pele do braço - no consultório e com anestesia local. Também vai liberando pequenas doses de progestagênio na circulação. Pode interromper a menstruação, mas em 30% dos casos leva a sangramentos irregulares. Sua vida útil é de até 3 anos.
DIU de cobre
Dispositivo colocado no útero por um especialista que dura até 5 anos. Dificulta a movimentação dos espermatozóides em direção ao óvulo. O contato do cobre com o endométrio gera um pequeno processo inflamatório que impede que o óvulo grude e seja fecundado.
DIU com hormônio
Estrutura inserida no útero pelo médico. Dificulta a movimentação dos espermatozóides e libera hormônio progestagênico, que inibe o crescimento do endométrio. Não tem estrogênio e traz bons resultados em caso de endometriose. Dura em média 5 anos.
Diafragma
Anel flexível coberto por uma fina membrana de borracha. Ele é introduzido na cavidade vaginal e forma uma espécie de tampa protetora do colo do útero, impedindo a passagem dos espermatozóides. Usado com espermicida, deve ser introduzido entre 15 e 30 minutos antes da relação e retirado de 6 a 8 horas depois.
Camisinhas feminina e masculina
Previnem contra doenças sexualmente transmissíveis. Devem ser colocadas corretamente e retiradas após a relação. Usar uma ou outra.
Está em dúvida sobre qual método anticoncepcional utilizar para evitar a gravidez? Consulte um ginecologista para saber qual a opção mais adequada para você.