Densitometria óssea: como é realizada e qual sua indicação?
A densitometria óssea é um tipo de exame de imagem indicado para avaliar a perda de massa óssea e mineral, sendo indicada para diagnosticar a presença de doenças como osteoporose ou osteopenia.
O exame resulta em imagens parecidas com as do raios-x e é totalmente indolor e seguro. Sua principal vantagem é detectar a doença em estágio inicial, sendo possível avaliar o tratamento mais adequado e prevenir possíveis fraturas.
Como o exame é realizado?
A realização da densitometria óssea não exige nenhum preparo específico, além de algumas recomendações para o momento do exame. O paciente é encaminhado para o aparelho, que ao irradiar o corpo, captura as imagens e as envia para o computador.
O procedimento é bastante rápido e, ao todo, o exame demora em torno de 15 minutos para ser feito. O resultado é quase instantâneo e o laudo é pode ser emitido logo em seguida, para casos que exijam alguma urgência.
Apesar de poder ser feito em todo o corpo do paciente, geralmente são examinados o antebraço, fêmur e a coluna vertebral, por serem ossos maiores e mais sujeitos a fraturas
Recomendações para o momento do exame
Na hora do exame, é importante evitar usar roupas grossas, com botões, fivelas ou quaisquer adereços de metal. O mesmo vale para sutiãs com aro, joias e acessórios, que devem ser retirados.
Caso o paciente faça suplementação de cálcio, também é recomendado interromper a ingestão no dia do exame, se fez exame de imagem com contraste deve aguardar 1 semana. pois isso pode influenciar no resultado do exame da coluna.
Depois de realizar o procedimento, o paciente já fica liberado para realizar sua rotina, sem que seja necessário nenhum tipo de cuidado específico ou repouso.
Quando é a hora de fazer uma densitometria óssea?
Conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o exame de densitometria óssea deve ser realizado nos seguintes casos
- - a cada dois anos em mulheres a partir dos 60 anos e homens a partir dos 65 anos;
- - nas mulheres acima de 45 anos onde haja fatores de risco, como falta de vitamina D, doenças inflamatórias intestinais, ou ainda com dois ou mais fatores como sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool
- - no caso de fratura em pacientes maiores de 50 anos, a fim de determinar qual a gravidade da ocorrência
- - em pessoas adultas com comorbidades, como artrite reumatóide, espondilite anquilosante ou lúpus
- - para avaliação uma possível suspensão da terapia de reposição hormonal em mulheres na menopausa
- - quando há evidência de osteoporose no exame de radiografia simples
Obs.: a densitometria óssea é contraindicada para em mulheres grávidas
Por que esse exame é importante?
Principalmente em pessoas idosas, a osteoporose representa um risco iminente de fraturas, que podem comprometer de forma grave a mobilidade, além de tornar a recuperação mais difícil. Ou, em casos mais graves, ser praticamente impossível recompor o osso danificado, deixando o idoso acamado em em cadeiras de rodas.
Portanto, a densitometria óssea é a maneira mais simples, rápida e acessível para diagnosticar a doença na sua fase inicial. Isso torna o tratamento mais eficaz, melhorando significativamente a qualidade de vida do paciente.