Por que fazer o pré-natal?
Os meses de gestação são muito especiais e, além das mudanças físicas, há outras tantas que não ficam ao alcance dos olhos, mas são essenciais para o desenvolvimento do bebê. Para uma gravidez saudável, é preciso monitorar de perto todas essas mudanças através dos exames de pré-natal.
Como uma gravidez nunca é igual à outra, ainda que na mesma barriga, o pré-natal é fundamental em qualquer gestação. A importância desse exame é tão grande que há, inclusive, a recomendação de que ele deva ser feito até antes mesmo da concepção em casos de gravidez planejada.
Gravidez saudável requer acompanhamento médico
Tudo o que a mulher faz ou deixa de fazer impacta profundamente a vida do bebê e da futura mamãe, ainda que não haja sinais visíveis. Por isso, o acompanhamento médico durante esse período é tão importante, já que é através dele que a gestante recebe as orientações para uma gravidez saudável, faz a prevenção de qualquer problema e ainda consegue um diagnóstico precoce de qualquer distúrbio pré-existente ou não.
Quanto antes for reconhecido um problema, mais fácil é tratá-lo e maiores são as chances de resolvê-lo. Este acompanhamento deve ocorrer durante as 40 semanas que em média dura uma gestação, com consultas mensais até a 22ª/23ª semana, quinzenais até a 37ª, e semanais a partir da 40ª semana, quando o obstetra deve ver a gestante a cada dois ou três dias.
Mas, além da prevenção e diagnóstico de intercorrências obstétricas ou clínicas, é durante o pré-natal também que o casal é preparado para o parto e para os primeiros meses de vida do filhote, com dicas sobre cuidados gerais, banho e amamentação, por exemplo.
O que é feito no exame pré-natal?
É no pré-natal também que o médico colherá diversas informações e pedirá uma bateria de exames para fazer um mapeamento clínico da futura mamãe. A primeira consulta é a mais importante, mas a frequência a todas elas é essencial para uma gravidez saudável. É neste primeiro momento que deverá ser estabelecida uma relação de confiança entre a gestante e seu médico, que questionará sobre seus hábitos de vida, alimentação, atividade física, uso de medicamentos, cirurgias anteriores, vícios, familiares e antecedentes clínicos gerais.
Ele pedirá também vários exames, que poderão ser repetidos ao longo do pré-natal: tipagem sanguínea + fator RH, rubéola, toxicoplasmose, fezes, urina, hepatite B e C, urocultura + antibiograma, citomegalovírus, sífilis, Aids, Papanicolau (prevenção do câncer do colo uterino), hemograma completo, glicemia de jejum e ultrassonografia obstétrica.
Algumas intercorrências são mais comuns na gestação
Para se ter ideia, algumas intercorrências clínicas são bastante comuns entre as grávidas, como anemia (para a qual o médico costuma receitar o uso de sulfato ferroso durante a gravidez) e infecção urinária, por exemplo: 6% das gestantes apresentam bacteriúria assintomática, uma infecção urinária que não apresenta qualquer sintoma. Destas, sem tratamento 30% evoluirão para uma forma mais grave de infecção que necessita internação hospitalar.
O pré-natal também previne o nascimento de bebês prematuros. Dentre as mães que fazem completam todo o programa, a incidência nascimentos prematuros não chega a 10%, contra 40% das mamães que não fazem o pré-natal. E bebês prematuros não são uma simples questão de nascer antes do tempo – entre eles é maior a taxa de mortalidade neonatal, maior tempo de internação na UTI e maior chances de sequelas também, o que ninguém quer para o seu bebê.
Fazer o pré-natal para ter uma gravidez saudável é um ato de amor para com a criança que está sendo formada e consigo mesma, uma prova de respeito à vida.
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